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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Tudo o que não está em harmonia com a personalidade, as normas, os modos de agir e a vontade de Deus, e, portanto, é contrário a eles; tudo o que macula a relação da pessoa com Deus. Podem ser palavras (Jó 2:10; Sal 39:1), ações (praticar atos errados [Le 20:20; 2Co 12:21] ou deixar de fazer o que devia ser feito [Núm 9:13; Tg 4:17]), ou a atitude mental ou do coração (Pr 21:4; compare isso também com Ro 3:9-18; 2Pe 2:12-15). A falta de fé em Deus é um dos principais pecados, uma vez que revela desconfiança nele ou falta de confiança em sua capacidade de realização. (He 3:12, 13, 18, 19) Uma consideração do uso dos termos das línguas originais e dos exemplos ligados a eles ilustra isso.

O termo hebraico comum traduzido “pecado” é hhattá’th; em grego, a palavra usual é hamartía. Em ambas as línguas, as formas verbais (hebr.: hhatá’; gr.: hamartáno) significam “errar”, no sentido de errar ou não atingir um alvo, caminho, marco ou ponto certo. Em Juízes 20:16, hhatá’ é usado, junto com um negativo, para descrever os benjamitas que podiam ‘atirar com a funda pedras num fio de cabelo, e não errar’. Escritores gregos frequentemente usavam hamartáno referente a um lanceiro errar o alvo. Ambas estas palavras eram usadas para significar errar ou deixar de atingir não apenas objetos ou alvos literais (Jó 5:24), mas também alvos ou marcos morais ou intelectuais. Provérbios 8:35, 36, diz que aquele que acha sabedoria piedosa acha a vida, mas que ‘aquele que não acerta [do hebr.:hhatá’] a sabedoria faz violência à sua alma’, o que resulta na morte. Nas Escrituras, tanto o termo hebraico como o grego se referem principalmente a criaturas inteligentes de Deus pecarem, a errarem o alvo com respeito ao seu Criador.

O Lugar do Homem no Propósito de Deus: O homem foi criado “à imagem de Deus”. (Gên 1:26, 27) Igual a todas as outras coisas criadas, ele passou a existir e foi criado pela vontade de Deus. (Ap 4:11) Designar-lhe Deus trabalho mostrava que o homem devia servir o propósito de Deus na terra. (Gên 1:28; 2:8, 15) Segundo o apóstolo inspirado, o homem foi criado para ser “imagem e glória de Deus” (1Co 11:7), portanto, para que refletisse as qualidades do seu Criador, comportando-se de modo a refletir a glória de Deus. O homem, como filho terrestre de Deus, devia parecer-se, ou ser semelhante, ao seu Pai celestial. O contrário refutaria e vituperaria a paternidade divina de Deus. — Veja Mal 1:6.






Jesus mostrou isso quando incentivou seus discípulos a manifestarem bondade e amor dum modo superior ao demonstrado por “pecadores”, aqueles de quem se sabia que praticavam atos pecaminosos. Ele declarou que somente por seguirem o exemplo de misericórdia e amor de Deus podiam seus discípulos ‘mostrar ser filhos de seu Pai que está nos céus’. (Mt 5:43-48; Lu 6:32-36) Paulo relaciona a glória de Deus com o assunto do pecado humano ao dizer que “todos pecaram e não atingem a glória de Deus”. (Ro 3:23; compare isso com Ro 1:21-23; Os 4:7.) Em 2 Coríntios 3:16-18; 4:1-6, o apóstolo mostra que aqueles que se desviam do pecado e se voltam para Deus ‘com rostos desvelados refletem como espelhos a glória de YHWH, sendo transformados na mesma imagem, de glória em glória’, porque as gloriosas boas novas a respeito do Cristo, que é a imagem de Deus, brilham sobre eles. (Veja também 1Co 10:31.) O apóstolo Pedro cita as Escrituras Hebraicas ao declarar a vontade expressa de Deus referente aos seus servos terrestres, dizendo: “De acordo com o Santo que vos chamou, vós, também, tornai-vos santos em toda a vossa conduta, porque está escrito: ‘Tendes de ser santos, porque eu sou santo.’” — 1Pe 1:15, 16; Le 19:2; De 18:13.

De modo que o pecado macula o reflexo da semelhança e glória de Deus por parte do homem; torna o homem ímpio, isto é, sujo, impuro, maculado em sentido espiritual e moral. — Compare isso com Is 6:5-7; Sal 51:1, 2; Ez 37:23.

Portanto, todos estes textos enfatizam o propósito original de Deus, de que o homem estivesse em harmonia com a personalidade de Deus, que fosse semelhante ao seu Criador, similar à maneira de um pai humano, que ama seu filho, desejar que o filho seja como ele no conceito sobre a vida, nas normas de conduta e nas qualidades do coração. (Veja Pr 3:11, 12; 23:15, 16, 26; Ef 5:1; He 12:4-6, 9-11.) Forçosamente, isto exige obediência e submissão do homem à vontade divina, quer esta seja transmitida na forma de um mandamento expresso, quer não. Assim, o pecado envolve uma falta moral, errar o alvo, em todos estes sentidos.

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