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As Piores Coisas (8/8)

domingo, 31 de julho de 2011
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 sermão “A Divine Cordial” (Um Tônico Divino)- 1663
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Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o Seu propósito. (Romanos 8:28)

4. O mal do PECADO coopera para o bem daqueles que temem a Deus.

O pecado em sua própria natureza é condenável – mas Deus em Sua infinita sabedoria faz com que coisas boas venham daquilo que parece se opor a elas. Realmente, é de se admirar, que algum melsaia desse leão! Nós podemos entender isso de duas maneiras.
(4.2). A sensação de sua própria pecaminosidade, será  governada para o bem dos servos de Deus.
Apesar dos nossos próprios pecados deverem cooperar para o bem. Isto deve ser entendido cuidadosamente, quando digo que os pecados dos crentes cooperam para o bem – isso não significa que haja o mínimo de bondade no pecado. Pecado é como veneno, que corrompe o sangue, e infecta o coração; e, sem um antídoto soberano, o pecado sempre causa a morte. Tal é a natureza peçonhenta do pecado – ele é mortal e condenável. O pecado é pior que o inferno. Mas ainda assim Deus, pelo Seu poder soberano, faz com que os resultados do pecado se transformem em bem para o Seu povo. Lembrem-se aquele grande ditado de Agostinho, “Deus nunca permitiria o mal – se Ele não pudesse trazer bem do mal.” A sensação de pecaminosidade  nos santos, coopera para o bem em várias maneiras.
(4.2.1). O pecado os torna fatigados dessa vida.
O pecado dos homens de Deus é triste; mas é o fato de ser o fardo deles – é bom. As aflições de Paulo (perdoem-me a expressão) não passavam de brincadeira de criança para ele – em comparação com os seus pecados! Ele transbordava de júbilo em sua tribulação (2 Cor. 7:4). Mas como esse pássaro do paraíso chorava e se entristecia com seus pecados! “Quem me livrará do corpo desta morte?” (Romanos 7:24). Um crente carrega seus pecados como um prisioneiro carrega sua algemas; oh, como ele anseia pelo dia do seu livramento! Esse sentido do pecado é bom.
(4.2.2). Essa habitação da corrupção faz os santos valorizarem mais a Cristo.
Quão bem vindo é Cristo para aquele que sente seu pecado como um homem doente sente a sua doença! Quão preciosa é a serpente de ouro para aquele que se sente incomodado com o pecado! Quando Paulo tinha lamentado seu corpo da morte – quão grato ele era por Cristo! “Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor!” (Romanos 8:25). O sangue de Cristo salva do pecado, e é o sagrado ungüento que mata essa doença morta do pecado.
(4.2.3). Esse entendimento do pecado coopera para o bem – de maneira a ser uma ocasião de colocar a alma sobre seis deveres especiais:
a) O Pecado coloca a alma em uma auto-análise.
Um Filho de Deus sendo consciente do pecado pega o lampião e lanterna da Palavra, e procura em seu próprio coração. Ele deseja conhecer o pior de si mesmo; como um homem em um corpo adoecido deseja saber o pior de sua doença. Apesar das nossas alegrias se basearem no conhecimento de nossas graças – ainda assim existe algum beneficio no conhecimento de nossas corrupções. Portanto Jô ora, “Notifica-me a minha transgressão e o meu pecado.” (Jô 123:23). É bom conhecer nossos pecados – para que nós não elogiemos a nós mesmos, ou pensemos que nossa condição é melhor do que realmente é. É bom descobrir nossos pecados – para que eles não nos descubram!
b) O pecado coloca um filho de Deus em uma alto-humilhação.
O pecado é deixado no homem de Deus – como um câncer de mama, ou um caroço nas costas – para impedi-lo de ser orgulhoso. Cascalhos e lama são bons para alastrar um navio, e impedi-lo de virar de ponta cabeça; o entendimento do pecado ajuda a alastrar a alma, que ele não afunde com orgulho. Nós lemos sobre as “manchas nos filhos de Deus” (Deut. 32:5). Quando um homem de Deus contempla sua face através dos óculos das Escrituras – ele vê as manchas do orgulho, luxúria e hipocrisia. Elas são manchas que os tornam humildes – e faz com que as plumas do orgulho caiam! Esse é um bom uso que pode ser feito até mesmo de nossos próprios pecados, quando eles geram pensamentos ruins de nós mesmos. Melhor é o pecado que me torna humilde – do que o serviço que me deixa orgulho! Holy Bradford exclamou essas palavras dele mesmo, “Não sou nada além de um hipócrita pintado”; e Hooper disse, “Senhor, eu sou o inferno – e Você é o paraíso”.
c) O pecado coloca um filho de Deus em um alto-julgamento.
Ele estabelece uma sentença sobre ele mesmo. “Sou demasiadamente estúpido para ser homem” (Provérbios 30:2). É perigoso julgar os outros – mas é bom julgar a nós mesmos. “Mas se julgássemos nós mesmos, não seríamos julgados” (1 Cor. 11:31). Quando um homem julga a si próprio, Satã é coloca pra fora. Quando Satã deixa qualquer coisa nas mãos de um santo, ele pode dizer, “É verdade, Satã, eu sou culpado desses pecados; mas eu julguei a mim mesmo e já os encontrei; e tendo condenado a mim mesmo no tribunal da minha consciência, Deus irá me absolver no tribunal dos céus”.
d) O pecado coloca um filho de Deus em um alto-conflito.
Nosso Espírito combate nossa carne. “A carne milita contra o Espírito” (Gal. 5:17). Nossa vida é uma jornada a pé – e uma jornadaem guerra. Ocorreum duelo que é combatido todos os dias entre duas sementes. Um crente não pode permitir que o pecado vença. Se ele não consegue deixar de pecar, ele irá pecar menos; apesar dele não poder vencer o pecado – ainda assim ele está vencendo. “Para o vencedor” (Apo. 2:27).
e) O pecado coloca um filho de Deus em uma alto-observação.
Ele sabe que o pecado é um grande traidor, portanto ele observa a si mesmo cuidadosamente. Um coração súbito e fácil de enganar necessita de um olho atento. O coração é como um castelo que está sempre em perigo de ser atacado; isso faz o filho de Deus estar sempre alerta, e manter sempre uma guarda sobre seu coração. Um crente tem um olho rigoroso sobre si mesmo, a não ser que ele caia em um pecado escandaloso – e então abra uma brecha que permita que todo seu conforto saia.
f) O pecado coloca a alma em uma auto-reforma.
Um filho de Deus não somente descobre o pecado – mas também expulsa o pecado! Um pé ele coloca sobre o pescoço de seus pecados – e o outro ele “volta para o testemunhos de Deus” (Salmos 119:59). Apesar dos pecados do povo de Deus cooperarem para o bem. Deus faz dos males dos santos – seus remédios.
Mas não deixe que alguém abuse dessa doutrina. Eu não digo que o pecado coopere para o bem de uma pessoa impenitente. Não, ele coopera para a sua condenação! O pecado somente coopera para o bem daqueles que amam a Deus; e vocês que são tementes a Deus, eu sei que vocês não vão tirar uma conclusão errada disso – ou tornar o pecado uma coisa leve, ou se encher de pecado. Se vocês o fizerem, Deus fará isso custar caro! Lembrem-se de Davi. Ele se aventurou presunçosamente no pecado, e o que ele recebeu? Ele perdeu sua paz, ele sentiu os terrores do Todo-Poderoso em sua alma, apesar de ter tido toda ajuda para a alegria. Ele era um rei; ele tinha habilidades na música; mesmo assim nada poderia trazer conforto para ele; ele reclama de seus “ossos esmagados” (Salmos 51:8). E mesmo ele tendo saído finalmente daquela nuvem negra – ainda assim ele nunca recuperou completamente sua alegria até o dia de sua morte. Se qualquer um do povo de Deus brincar com o pecado, pois Deus pode torná-lo em algo bom; apesar do Senhor não condena-los – Ele pode mandá-los para o inferno nesta vida. Ele pode colocá-los em tão grande agonia e convulsões da alma, como pode enchê-los de terror, e faze-los ficar a beira do desespero. Que essa seja a espada flamejante que os impedirá de se aproximar da árvore proibida!
E apesar de eu ter mostrado que as piores coisas, através da mão soberana do grande Deus – cooperam para o bem dos santos.
Novamente eu lhes digo – não façam pouco caso do pecado!

Por Thomas Watson. Original:A Divine Cordial By Thomas Watson
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"Todo aquele que ler estas explanações, quando tiver certeza do que afirmo, caminhe lado a lado comigo; quando duvidar como eu, investigue comigo; quando reconhecer que foi seu o erro, venha ter comigo; se o erro for meu, chame minha atenção. Assim haveremos de palmilhar juntos o caminho da caridade em direção àquele de quem está dito: Buscai sempre a Sua face."
Agostinho de Hipona

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