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As Piores Coisas (5/8)

domingo, 31 de julho de 2011
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 sermão “A Divine Cordial” (Um Tônico Divino)- 1663
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Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o Seu propósito. (Romanos 8:28)

3. O mal do ABANDONO coopera para o bem do piedoso.

O mal do abandono coopera para o bem. O cônjuge reclama da deserção. “Meu amado tinha se afastado, e tinha ido!” (Cantares 5:6). Há um afastamento duplo:
Ou em relação à graça, quando Deus suspende a influência de Seu Espírito, e retém as vívidas ações da graça. Se o Espírito se foi, a graça congela na frieza e na indolência.
Ou um afastamento com relação ao conforto. Quando Deus retém as doces manifestações de Seu favor, Ele não olha com um aspecto muito agradável — mas esconde Seu rosto, e parece estar bem distante da alma.
Deus é justo em todos Seus afastamentos. Nós O abandonamos antes que ele nos abandonasse. Nós abandonamos a Deus: quando deixamos de ter comunhão íntima com Ele; quando abandonamos Suas verdades e nos atrevemos a não aparecer a Ele; quando deixamos orientação e condução de Sua palavra, e seguimos a luz enganadora de nossas próprias afeições e paixões corruptas. Nós abandonamos a Deus primeiro; portanto, não temos ninguém para culpar senão nós mesmos.
O abandono é muito triste, pois, assim como quando a luz é retirada, as trevas seguem no ar, assim também quando Deus se retira, há trevas e sofrimento na alma. O abandono é uma agonia da consciência. Deus segura a alma sobre o inferno. “As flechas do Todo-Poderoso estão em mim, cujo ardente veneno suga o meu espírito” (Jó 6:4). Era um costume entre os persas em suas guerras, mergulhar suas flechas em veneno de serpentes para torná-las mais mortais. Assim fez Deus atirar as flechas envenenadas do abandono em Jó, sob as feridas as quais seu espírito deita ensanguentado. Em tempos de abandono, o povo de Deus está inclinado a desanimar-se. Eles contendem contra si mesmos, e pensam que Deus realmente os rejeitou. Portanto, eu receitarei algum conforto para a alma abandonada.
Quando o marinheiro não tem estrela para guiar-lhe — ele ainda tem luz em sua lanterna, que pode ajudá-lo a ver sua bússola; então, eu entregarei quatro consolos, que são como a lanterna do marinheiro, para dar alguma luz quando a pobre alma está navegando na escuridão do abandono e precisa da estrela da manhã.
(1). Somente os piedosos são capazes de sofrer abandono. Os perversos não sabem o que significa o amor de Deus — nem o que significa carecer dele. Eles sabem o que é carecer saúde, amigos, emprego — mas não sabem o que é carecer do favor de Deus. Você teme que você não seja filho de Deus porque está abandonado. O Senhor não pode retirar seu amor dos perversos, porque eles nunca o tiveram. Ser abandonado evidencia que você é um filho de Deus. Como você poderia reclamar que Deus se afastou, se nunca tivesse recebido algumas vezes sorrisos e sinais de amor vindos d’Ele?
(2). Pode haver a semente da graça, onde não há a flor da alegriaA terra pode carecer de uma safra de grãos — e ainda assim pode ter uma mina de ouro em seu interior! Um cristão pode ter a graça em seu interior, ainda que os doces frutos da alegria não cresçam. Embarcações no mar, que estão fartamente carregadas de joias e especiarias, podem estar na escuridão do abandono, e tão sacudidos que podem pensar que foram jogados na tempestade!  Davi, em um estado de melancolia, ora: “Não retires de mim o teu Santo Espírito” (Salmo 51:11). Ele não ora , diz Agostinho, “Senhor, dê-me o teu Espírito”, mas “Não retires o teu Espírito”, de modo que ele ainda tinha o Espírito de Deus a permanecer dentro dele.
(3). Esses abandonos só duram um tempo. Cristo pode retirar-se, e deixar a alma por algum tempo — mas Ele virá novamente. “Com um pouco de ira escondi a minha face de ti por um momento; mas com benignidade eterna me compadecerei de ti” (Isaías 54:8). Quando a água está baixa, a maré subirá novamente. “Não me indignarei para sempre” (Isaías 57:16). A mãe sensível trata seu filho com ira; mas o tomará novamente em seus braços e irá beijá-lo.  Deus pode pôr a alma de lado em ira; mas Ele a tomará novamente em seus abraços amorosos, e mostrará seu estandarte de amor sobre ela.
Por Thomas Watson. Original: A Divine Cordial By Thomas Watson
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

 Respostas para “Thomas Watson – As Piores Coisas (5/8)”

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"Todo aquele que ler estas explanações, quando tiver certeza do que afirmo, caminhe lado a lado comigo; quando duvidar como eu, investigue comigo; quando reconhecer que foi seu o erro, venha ter comigo; se o erro for meu, chame minha atenção. Assim haveremos de palmilhar juntos o caminho da caridade em direção àquele de quem está dito: Buscai sempre a Sua face."
Agostinho de Hipona

As Piores Coisas (4/8)

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 sermão “A Divine Cordial” (Um Tônico Divino)- 1663
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“Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o Seu propósito. (Romanos 8:28)

2. O mal da TENTAÇÃO é controlado para o bem do homem piedoso

O mal da tentação coopera para o bem. Satanás é chamado de tentador (Mc 4:15). Ele sempre está armando uma emboscada, ele está continuamente ocupado com um santo ou outro. O diabo tem seu caminho e ele o percorre todos os dias; ele ainda não está totalmente aprisionado, mas como um prisioneiro que sai sob fiança, ele anda por aí com o intuito de tentar os santos. Esta é uma grande molestamento para um filho de Deus. Com relação às tentações de Satanás, há três coisas que precisam ser consideradas:
(1). Seu método usado na tentação.
(2). A extensão do seu poder.
(3). Estas tentações são controladas para o bem.

(3). Estas tentações são controladas para o bem dos filhos de Deus. Uma árvore que é balançada pelo vento é mais fixada e enraizada. Desta forma, os ventos de uma tentação fazem um Cristão fixar mais na graça. As tentações são controladas para o bem em oito maneiras.
(3.5). Tentações cooperam para o bem — enquanto Deus faz com que aqueles que são tentados, sejam capazes de confortar a outros na mesma angústia. Um cristão deve estar sob as bofetadas de Satanás, antes que ele possa dizer uma palavra em determinado tempo àquele que está cansado. Paulo era bem experimentado em tentações. “Não somos ignorantes quanto aos seus ardis” (2Co. 2:11). Portanto, ele era capaz de instruir a outros sobre as malditas artimanhas de Satanás (1Co. 10:13). Um homem que cavalgou por um lugar onde há pântanos e areias movediças é o mais apto para guiar outros pelo caminho perigoso. Aquele que sentiu as garras do leão que ruge, e que já sangrou sob essas feridas, é o mais apto para lidar com aquele que é tentado. Ninguém pode descobrir melhor as artimanhas de Satanás do que aqueles que passaram um longo tempo na escola de esgrima da tentação. 
(3.6). As tentações cooperam para o bem — enquanto desperta compaixão paternal em Deus para com aqueles que são tentados. O filho que está doente e ferido é o mais cuidado. Quando um santo está sob os ferimentos das tentações, Cristo ora, e o Deus Pai tem compaixão. Quando Satanás deixa uma alma febril, Deus vem com um remédio; o que fez Lutero dizer que as tentações são os abraços de Cristo, pois dessa forma Ele manifesta a Si mesmo mais docemente à alma. 
(3.7). As tentações cooperam para o bem — enquanto fazem os santos desejarem mais o céu. Lá eles estarão fora da mira; o céu é o lugar de descanso. Nenhuma bala de tentação voa até lá. A águia que plana pelo ar e pousa sobre as altas árvores não se preocupa com a picada da serpente. Só assim, quando os crentes sobem aos céus, não serão molestados pela antiga serpente, o diabo. Nesta vida, quando uma tentação acaba, outra vem. Isso faz com que o povo de Deus deseje a morte — que os chama para fora do campo de batalha onde as balas voam tão depressa — e para receber a coroa vitoriosa, onde nem tambores nem canhões, mas harpa e violino, soarão eternamente.
(3.8). As tentações cooperam para o bem — enquanto envolvem a força de Cristo. Cristo é nosso Amigo, e quando somos tentados, ele disponibiliza todo Seu poder trabalhando por nós. “Uma vez que ele mesmo passou por sofrimentos e tentações, é capaz de socorrer aqueles que são tentados” (Hb. 2:18). Se uma pobre alma fosse lutar sozinha contra o Golias do inferno, ela com certeza seria subjugada; mas Jesus Cristo traz Suas forças auxiliares e nos dá novos suprimentos de graça. “Somos mais que vencedores por meio daquele que nos amou!” (Romanos 8:37). Então o mal da tentação é tornado em bem.

Pergunta:
Mas às vezes Satanás desvia um filho de Deus. Como isso coopera para o bem?
Resposta:
Eu garanto que, através da interrupção da graça divina, e a fúria de uma tentação, um santo pode ser superado; ainda que esse desvio por uma tentação seja tornado em bem. Por esse desvio, Deus abre caminho para aumento de graça. Pedro era tentado em autoconfiança, ele confiava em sua própria força; e Cristo deixou que ele caísse. Mas esse feito para seu bem lhe custou muitas lágrimas. “Ele saiu e chorou amargamente” (Mt. 26:75). E agora ele cresce menos dependente de si mesmo. Ele ousou não dizer que amava a Cristo mais do que os outros apóstolos. “Você me ama mais do que os outros?” (João 21:15). Ele ousou não dizer — então sua queda em pecado quebrou o pescoço do seu orgulho!
O desvio por uma tentação causa mais prudência e vigilância em um filho de Deus. Embora Satanás o tenha laçado antes no pecado, no futuro ele será mais cauteloso. Ele terá o cuidado de não chegar mais perto da corrente do leão. Ele está mais vigilante e temeroso nas ocasiões do pecado. Ele nunca sai sem sua armadura espiritual, e ele envolve sua armadura com oração. Ele sabe que anda em chão escorregadio, portanto observa sabiamente seus passos. Ele mantém uma sentinela em sua alma, e quando vê o diabo chegando, ele toma suas armas espirituais e exibe o escudo da fé (Ef. 6:16). Isso tudo é a ferida que o diabo causa quando desvia um santo pela tentação — ele o cura de sua negligência; ele o faz observar e orar mais. Quando feras selvagens passam pela cerca e danificam os grãos, o homem fará uma cerca mais forte. Só assim, quando o diabo passa pela cerca com uma tentação, o cristão estará certo de consertar sua cerca;  ele será mais temeroso com o pecado, e mais cuidadoso com o serviço. Assim, ser derrotado pela tentação coopera para o bem.
Objeção:
Mas se ser desviado coopera para o bem, isso faz com que os cristãos não se importem se forem subjugados pelas tentações ou não.
Resposta:
Há uma grande diferença entre cair em uma tentação e correr para uma tentação. O cair em uma tentação cooperará para o bem, não o correr para ela. Aquele que cai num rio é digno de socorro e compaixão — mas aquele que desesperadamente corre para o rio é culpado de sua própria morte. É loucura correr para o covil de um leão. Aquele que se joga em uma tentação é como o rei Saul, que caiu sobre sua própria espada.
De tudo o que foi dito, veja como Deus desaponta a antiga serpente, fazendo com que suas tentações se voltem para o bem de Seu povo. Sem dúvida, se o diabo soubesse quantos benefícios advêm aos santos pela tentação, ele evitaria tentar. Lutero disse uma vez: “Há três coisas que criam um homem piedoso: oração, meditação e tentação.”  Paulo, em sua viagem a Roma, deu-se com um vento contrário (Atos 27:4). Então o vento da tentação é um vento contrário ao do Espírito; mas Deus faz uso desse vento cruzado para soprar os santos para o céu!

Por Thomas Watson. Original: A Divine Cordial By Thomas Watson
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

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"Todo aquele que ler estas explanações, quando tiver certeza do que afirmo, caminhe lado a lado comigo; quando duvidar como eu, investigue comigo; quando reconhecer que foi seu o erro, venha ter comigo; se o erro for meu, chame minha atenção. Assim haveremos de palmilhar juntos o caminho da caridade em direção àquele de quem está dito: Buscai sempre a Sua face."
Agostinho de Hipona

As Piores Coisas (3/8)

sexta-feira, 15 de julho de 2011













sermão “A Divine Cordial” (Um Tônico Divino)- 1663
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“Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o Seu propósito”. (Romanos 8:28)

2. O mal da TENTAÇÃO é controlado para o bem do homem piedoso

O mal da tentação coopera para o bem. Satanás é chamado de tentador (Mc 4:15). Ele sempre está armando uma emboscada, ele está continuamente ocupado com um santo ou outro.  O diabo tem seu caminho e ele o percorre todos os dias; ele ainda não está totalmente aprisionado, mas como um prisioneiro que sai sob fiança, ele anda por aí com o intuito de tentar os santos. Esta é uma grande molestamento para um filho de Deus.  Com relação às tentações de Satanás, há três coisas que precisam ser consideradas:
(1). Seu método usado na tentação.
(2). A extensão do seu poder.
(3). Estas tentações são controladas para o bem.

(1). O MÉTODO de Satanás na tentação. Aqui tome nota de duas coisas. Sua violência na tentação; nisso ele é o dragão vermelho.  Ele labora para tempestuar o castelo do nosso coração, ele lança pensamentos de blasfêmia, ele nos tenta para negar Deus. Esses são os dardos ardentes que ele atira, pelos quais ele inflamaria as paixões. Note também, sua sutileza na tentação; e nisso ele é a antiga serpente. Há cinco principais sutilezas que o diabo usa.
(1.1). Ele observa seu temperamento e constituição, e lança iscas apropriadas de tentação. Como o fazendeiro, ele sabe qual semente é melhor para o solo. Satanás não tentará de forma contrária ao temperamento e à disposição natural. Este é seu plano, ele faz o vento e a onda virem juntos; desta forma a onda natural do coração corre e vento da tentação sopra. Embora o diabo não possa conhecer os pensamentos dos homens, ainda sim ele conhece seus temperamentos, assim ele lança suas iscas adequadamente. Ele tenta o homem ambicioso com uma coroa e o homem lascivo com a beleza.
(1.2). Satanás espera à hora certa para tentar, como um astuto pescador que lança seu anzol exatamente quando o peixe irá morder. Geralmente a hora que Satanás usa para nos tentar é depois de uma ordenança; e a razão é: ele acha que nessa hora ele vai nos encontrar mais seguros. Quando acabamos de realizar deveres solenes, estamos aptos a pensar que está tudo feito, aí ficamos preguiçosos, e abandonamos aquele zelo e fervor de antes; como um soldado, que depois da batalha abandona a armadura, sequer sonhando com um inimigo. Satanás fica atento esperando a hora certa, e quando menos suspeitamos, lança a tentação.
(1.3). Ele faz uso de relações próximas; o diabo nos tenta através de alguém próximo a nós. Deste modo ele tentou Jó através de sua esposa: “Ainda reténs a tua sinceridade? Amaldiçoa a Deus, e morre.” (Jó 2:9). Uma íntima esposa pode ser um instrumento do diabo para tentar ao pecado.
(1.4). Satanás tenta para o mal por meio daqueles que são bons; e deste modo ele dá veneno num cálice dourado. Ele tentou Cristo usando Pedro. Pedro o dissuade do seu sofrimento:  “Senhor, tem compaixão de ti”. Quem imaginaria encontrar o tentador na boca de um apóstolo?
(1.5). Satanás tenta ao pecado sob uma pretensa religião. Ele deve ser mais temido quando ele se transforma em anjo de luz. Ele veio a Cristo com a Escritura em sua boca: “Está escrito”. O diabo joga seu anzol usando a religião. Ele tenta muitos homens à cobiça e extorsão sob a pretensão de provisão para sua família; ele tenta alguns a acabarem com si próprios, para que não mais possam viver pecando contra Deus; mas então ele os lança no pecado, sob a pretensão de estar evitando o pecado.  Estes são seus sutis estratagemas na tentação.

(2). A extensão do seu PODER; até onde alcança o poder de Satanás.
(2.1). Ele pode expor o objeto, como ele expôs a barra de ouro a Acã.
(2.2). Ele pode envenenar a imaginação e insinuar pensamentos malignos àmente. Como o Espírito Santo nos leva a bons pensamentos, assim o diabo nos leva aos maus. Ele pôs no coração de Judas que ele deveria trair Jesus (João 13:2).
(2.3). Satanás pode excitar e provocar a corrupção interior, e operar algum tipo de inclinação no coração a abraçar a tentação. Embora seja verdade que Satanás não pode forçar a vontade a dar consentimento; ainda sim, ele sendo um esperto litigante, pela sua contínua solicitação, ele pode provocar o mal. Deste modo ele provocou Davi a fazer o censo (1Cr 21:1). O diabo pode, pelos seus sutis argumentos, disputar conosco para nos levar ao pecado.

(3). Estas tentações são controladas para o bem dos filhos de Deus. Uma árvore que é balançada pelo vento é mais fixada e enraizada.  Desta forma, os ventos de uma tentação fazem um Cristão fixar mais na graça. As tentações são controladas para o bem em oito maneiras.
(3.1). Tentação conduz a alma à oração. Quanto mais furiosamente Satanás tenta, mas fervorosamente o santo ora.  O cervo, sendo atingido por um dardo, rapidamente corre para a água. Quando Satanás atira seus dardos inflamados na alma, ela corre rapidamente para o trono da graça.  Quando Paulo teve um mensageiro de Satanás esbofeteando-o, ele diz: “Acerca do qual três vezes orei ao Senhor para que se desviasse de mim” (2Co 12:8). A tentação é um remédio para segurança carnal. Aquelas que nos fazem orar mais são as que mais cooperam para nosso bem.
(3.2). Tentações são meios de se guardar da perpetração do pecado. Quanto mais um filho de Deus é tentado, mais ele luta contra a tentação. Quanto mais Satanás tenta o santo à blasfêmia, mais o santo treme em tais pensamentos e diz: “Retira-te Satanás”.  Quando a senhora de José o tentou a cometer uma loucura, a tentação dela foi muito forte, mas mais forte foi a oposição dele.  Daquela tentação que o diabo usa como um estímulo ao pecado, Deus faz uma rédea para manter o Cristão longe dela.
(3.3). Tentações cooperam para o bem, pois elas abatem o inchaço do orgulho.“E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar” (2Co 12:7). O espinho na carne era para perfurar o inchaço do orgulho. Melhor é a tentação que me humilha do que um dever que me faça orgulhoso. Para que um Cristão não se torne arrogante, Deus o deixará cair nas mãos do diabo por um tempo, para que ele seja curado do inchaço do seu orgulho.
(3.4). Tentações cooperam para o bem como uma pedra-de-toque (critério) para testar o que há no coração. O diabo tenta para que ele possa enganar; mas Deus permite que sejamos tentados para nos testar. Tentação é um teste de nossa sinceridade. Ela pode argumentar que nosso coração é puro e leal a Cristo quando a olhamos face a face e viramos às costas a ela. Também testa nossa coragem. “Porque Efraim é como uma pomba ingênua, sem entendimento” (Os. 7:11). Isso pode ser dito de muitos, eles não têm conhecimento; eles não têm conhecimento para resistir à tentação. Tão cedo Satanás vem com uma isca, eles já se rendem; como um covarde, que mau se aproxima o ladrão, e já entrega sua bolsa.

Por Thomas Watson. Original: A Divine Cordial By Thomas Watson
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

 “Thomas Watson – As Piores Coisas (3/8)”

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"Todo aquele que ler estas explanações, quando tiver certeza do que afirmo, caminhe lado a lado comigo; quando duvidar como eu, investigue comigo; quando reconhecer que foi seu o erro, venha ter comigo; se o erro for meu, chame minha atenção. Assim haveremos de palmilhar juntos o caminho da caridade em direção àquele de quem está dito: Buscai sempre a Sua face."
Agostinho de Hipona

As Piores Coisas (2/8)

quarta-feira, 13 de julho de 2011
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 sermão “A Divine Cordial” (Um Tônico Divino)- 1663

“Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o Seu propósito”. (Romanos 8:28)

1. O mal da AFLIÇÃO coopera para o bem do homem piedoso.

(4). Aflições cooperam para o bem, pois elas são destrutivas para o pecado. O pecado é a mãe, a aflição é a filha; a filha ajuda a destruir a mãe.  O pecado é como a árvore que gera um verme, e a aflição é o verme que come a árvore. Há muita corrupção no melhor coração; a aflição trabalha aos poucos para remover essa corrupção, como o fogo trabalha para remover a escória do ouro, “E voltarei contra ti a minha mão, e purificarei inteiramente as tuas escórias; e tirar-te-ei toda a impureza.” (Isaías 1:25) Se tivéssemos mais da nossa aspereza polida – se tivéssemos menos ferrugem! Aflições tiram de nós nada mais do que as escórias do pecado. Se um médico disser a um paciente: “Seu corpo está pálido e com muitas infecções que precisam ser tratadas ou você morrerá. Mas eu vou lhe prescrever um remédio que, embora possa fazer você ficar doente, apesar disso vai retirar os resíduos da sua doença e salvará sua vida”. Isso não seria para o bem do paciente? Aflições são remédios que Deus usa para nos curar de nossas doenças espirituais; elas curam o inchaço do orgulho, a febre da luxúria, o câncer da avareza. Elas não cooperam então para nosso bem?
(5). Aflições cooperam para o bem, pois elas são meios de desprender nosso coração do mundo. Quando você escava para retirar terra da raiz de uma árvore, é para afastar a árvore da terra. Assim também Deus escava para retirar nossos confortos mundanos e para desprender nosso coração da terra. Um espinho cresce com qualquer flor. Deus teria o mundo suspenso como um dente frouxo que ao ser puxado não nos incomodaria mais. Não é bom ser liberto? Os santos do passado precisaram. Por que o Senhor quebra o tubo-condutor, senão para que possamos ir a Ele, em Quem “são todas as nossas fontes” (Salmo 87:7)?
(6). Aflições cooperam para o bem, pois elas são um meio de nos confortar. “E lhe darei o vale de Acor por porta de esperança” (Oséias 2:15). Acor significa sofrimento. Deus adoça a dor externa com a paz interna. “A vossa tristeza se converterá em alegria.” (João 16:20). Aqui é onde a água se transforma em vinho. Depois de uma amarga pílula, Deus dá o açúcar. Paulo cantou na prisão.  A vara de Deus tem mel no seu final. Os santos em aflição tiveram tão doces êxtases de alegria, que eles mesmos achavam-se nas fronteiras da Canaã celestial.
(7). Aflições cooperam para o bem, pois elas nos engrandecem. “Que é o homem, para que tanto o engrandeças, e ponhas nele o teu coração, e cada manhã o visites?” (Jó 7:17-18). Pela aflição Deus nos engrandece de três formas:
(1ª) Em nossas aflições, Ele irá condescender até o baixo nível de nos notar. É uma honra que Deus se importe com poeira e cinzas. O fato de Deus julgar-nos dignos de sermos afligidos nos engrandece. Deus não nos castigar é nos menosprezar: “Por que seríeis ainda castigados?” (Isaías 1:5). Se vocês irão continuar no pecado, então sigam seu curso — pecando para o inferno.
(2ª) Aflições também nos engrandecem, pois são insígnias de glória, sinais de filiação. “Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos” (Heb. 12:7a). Cada marca da vara é um emblema de honra.
(3ª) Aflições tendem a ser o engrandecimento dos santos, pois elas os tornam renomados no mundo.  Soldados nunca foram tão admirados pelas suas vitórias, como os santos foram pelos seus sofrimentos. O zelo e constância dos mártires em suas provações renderam-lhes fama para a posteridade. Quão eminente foi Jó por sua paciência! Deus deixou seu nome registrado.“Ouvistes qual foi a paciência de Jó” (Tiago 5:11). Jó, o sofredor, foi mais renomado que Alexandre, o Conquistador.
(8). Aflições cooperam para o bem, pois elas são meios de nos fazer felizes. “Eis que bem-aventurado é o homem a quem Deus repreende” (Jó 5:17). Que político ou moralista alguma vez encontrou felicidade nas aflições? Jó encontrou. “Eis que bem-aventurado é o homem a quem Deus repreende”.
Alguém pode dizer: “Como as aflições nos fazem felizes?” Nós respondemos que, sendo santificadas, elas nos trazem para perto de Deus. A lua quando cheia está mais longe do sol; assim, muitos estão bem longe de Deus na lua cheia da prosperidade. Aflições os trazem para perto de Deus. O ímã da misericórdia não nos aproxima tanto de Deus quanto as cordas da aflição. Quando Absalão pôs fogo no pedaço de campo de Joabe, então ele veio correndo a Absalão (2 Samuel 14:30). Quando Deus põe fogo em nossos confortos mundanos, aí nós corremos para Ele, e encontramos paz nele. Só quando o pródigo sofreu aperto e necessidade, ele retornou à casa do seu pai (Lucas 15:14). Quando a pomba não pôde encontrar descanso para a planta de seus pés, só então ela voou para a arca. Quando Deus traz um dilúvio de aflições para nós, só então voamos para arca, que é Cristo.  A fé pode fazer uso das águas das aflições, para nadar mais rápido para Cristo.

A lua quando cheia está mais longe do sol; assim, muitos estão bem longe de Deus na lua cheia da prosperidade.

(9). Aflições cooperam para o bem, pois elas silenciam o ímpio. Como eles estão prontos para difamar e caluniar o homem piedoso dizendo que eles servem a Deus apenas por interesse próprio. Portanto Deus terá seu povo suportando sofrimentos para a religião, para que Ele possa colocar um cadeado nos lábios mentirosos dos ímpios. Quando os ateus de todo o mundo veem que Deus tem um povo, que O servem, não por algo em troca, mas por amor; isso fecha suas bocas. O diabo acusou Jó de hipocrisia, dizendo que ele era um mercenário, que toda sua religião era baseada a fim de ter prata e ouro. “Porventura teme Jó a Deus debalde? Porventura tu não cercaste de sebe?” Etc. “Bem”, diz Deus, “estende a tua mão, e toca-lhe em tudo quanto tem” (Jó 1:9-12). O diabo mal havia recebido a comissão e já desceu destruindo a sebe de Jó; mas Jó ainda adora a Deus (Jó 1:20) e professa sua fé nele. “Ainda que ele me mate, nele esperarei” (Jó 13:15). Isso silenciou o próprio diabo. Como isso atinge em cheio ao ímpio, quando eles veem que o homem piedoso se manterá perto de Deus mesmo numa condição de sofrimento, e que, mesmo quando eles perdem tudo, eles ainda permanecerão na sua integridade.
(10). Aflições cooperam para o bem, pois elas nos guiam para a glória (2Co 4:17).Não que elas mereçam a glória, mas elas nos preparam para isso. Como o arado prepara a terra para a colheita, assim as aflições nos preparam e nos tornam aptos para a glória. O pintor coloca a cor dourada sobre as cores escuras, como Deus primeiro põe as cores escuras das aflições, e só depois Ele deposita a cor dourada de glória. O vaso é primeiro experimentado para o vinho ser derramado nele; os vasos de misericórdia são primeiro experimentados com aflições, só depois o vinho da glória é derramado neles. Deste modo, vemos que as aflições não são prejudiciais, mas são benéficas.  Não devemos olhar muito para o mal da aflição, como para o bem; não tanto quanto o lado escuro da nuvem como para a luz. O pior que Deus faz com seus filhos é chicoteá-los para o céu!

Por Thomas Watson. Original: A Divine Cordial By Thomas Watson
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Agostinho de Hipona

As Piores Coisas (1/8)

segunda-feira, 11 de julho de 2011
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vou começar a postar uma serie de postagens que tem edificado de uma forma muito especial
minha vida. serão 8 partes
tenho certeza que muitos serão também abençoados com as palavras deste grande homem de Deus
fiquem atentos as postagens da serie ,porque não irei postar todas em seguida, o pessoal do voltemos ao evangelho ainda está traduzindo,então a medida que forem ficando prontas ou vou postando.


paz a todos e sejam abençoados.
leiam ,orem e meditem.




(1/8)
        “A Divine Cordial” (Um Tônico Divino)- 1663


“Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o Seu propósito”. (Romanos 8:28)





1. O mal da AFLIÇÃO coopera para o bem do homem piedoso.


Algo que nos aquieta o coração é considerar que em todas as aflições, Deus está operando de forma especial: “o Todo-Poderoso me tem feito mal” (Rute 1:21). Instrumentos não podem mais se mexer até que Deus ordene, da mesma forma que um machado não pode cortar sem uma mão.  Jó viu Deus em sua aflição, mas com Agostinho observa, ele não diz: “O Senhor deu e o diabo tirou”, mas “O Senhor tirou”.  Seja quem for que nos traz aflição, é Deus quem a envia.
Outra consideração que nos aquieta o coração é que as aflições cooperam para o bem.  “Eu os enviei para o cativeiro para o seu próprio bem.” (Jeremias. 24:6) [1]. O cativeiro de Judá na Babilônia foi para seu bem. “Foi-me bom ter sido afligido” (Salmo 119:71). Que esse texto, como a vara de Moisés lançada nas águas amargas da aflição, possa fazê-las doce e salutar para que você as beba.  Aflições são medicinais para o homem piedoso. Da droga mais venenosa Deus extrai nossa salvação.  Aflições são tão necessárias quanto as ordenanças (1 Pedro 1:6). Nenhum vaso pode ser feito de ouro sem fogo; assim é impossível que sejamos vasos de honra, a não ser que sejamos derretidos e refinados na fornalha da aflição. “Todas as veredas do SENHOR são misericórdia e verdade” (Salmo 25:10). Assim como o pintor mistura cores claras com sombras escuras; então o sábio Deus mistura misericórdia com julgamento. Aquelas providências aflitivas que parecem ser prejudiciais, são benéficas. Vamos ver alguns exemplos das Escrituras:
Os irmãos de José o jogaram em um poço; posteriormente eles o venderam; depois ele é jogado numa prisão; apesar disso, tudo isso cooperou para seu bem.  A sua humilhação foi que causou sua progressão, ele se tornou o segundo homem no reino. “Vós bem intentastes mal contra mim; porém Deus o intentou para bem” (Gênesis 50:20).
Jacó lutou com o anjo, e a junta da sua coxa foi deslocada. Isto foi triste, mas Deus o tornou em bem, pois lá ele viu a face de Deus e lá o Senhor o abençoou. “Aquele lugar chamou Jacó Peniel, pois disse: “Tenho visto a Deus face a face” (Gênesis 32:30). Quem não estaria disposto a ter um osso deslocado para que pudesse ter uma visão de Deus?
O rei Manassés foi amarrado em cadeias. Foi algo triste de se ver – uma coroa de ouro se transformou em grilhões. Mas isso cooperou para seu bem. “Assim o SENHOR trouxe sobre eles os capitães do exército do rei da Assíria, os quais prenderam a Manassés com ganchos e, amarrando-o com cadeias, o levaram para babilônia. E ele, angustiado, orou deveras ao SENHOR seu Deus, e humilhou-se muito perante o Deus de seus pais; e fez-lhe oração, e Deus se aplacou para com ele, e ouviu a sua súplica, e tornou a trazê-lo a Jerusalém, ao seu reino. Então conheceu Manassés que o SENHOR era Deus” (2 Crônicas 33:11-13). Ele era mais devedor a sua cadeia de ferro do que a sua coroa de ouro. Uma o fez orgulhoso, a outra o fez humilde.
 foi um espetáculo de miséria; ele perdeu tudo que sempre teve; ele abundou somente em feridas e úlceras. Foi algo triste; mas isso cooperou para seu bem, sua virtude foi provada e melhorada. Do céu Deus deu testemunho de sua integridade, e o compensou sua perda dando o dobro de tudo o que antes possuíra (Jó 42:10).
Paulo foi atingido por uma cegueira. Foi algo desconfortável; mas isso se tornou em bem para ele. Deus, pela sua cegueira, fez com que a luz da graça brilhasse em sua alma; isso foi o começo de uma feliz conversão (Atos 9).
Assim como as duras geadas no inverno trazem as flores na primavera; assim como a noite precede a estrela da manhã. Assim os males da aflição produzem muito bem para aqueles que amam a Deus. Mas estamos prontos a questionar a veracidade disso, e dizer, como Maria disse ao anjo, “Como pode ser isso?” Portanto lhe mostrarei muitas maneiras de como as aflições cooperam para o bem.
(1). Aflição coopera para o bem como nosso pregador e mestre: “Ouvi a vara” (Miquéias 6:9). Lutero disse que ele não pôde entender corretamente alguns dos Salmos até que ele esteve em aflição.
Aflição ensina o que é o pecado.  Na palavra pregada, nós ouvimos como o pecado é uma coisa horrível, ele tanto mancha quanto condena – mas nós o tememos tanto quanto um leão numa pintura; portanto Deus permite a aflição e então sentimos o amargo do pecado em seu próprio fruto.  Um leito enfermo geralmente ensina mais que um sermão.  Nós podemos ver melhor o feio semblante do pecado quando olhamos pelas lentes da aflição!
Aflição nos ensina a conhecermos a nós mesmos. Na prosperidade nós somos na maioria das vezes estranhos a nós mesmos. Deus nos aflige para que possamos nos conhecer melhor. É em tempo de aflições que vemos aquela corrupção em nossos corações que não acreditaríamos que estava lá.  A água parece limpa num copo, mas ponha ela no fogo e a sua impureza vai fervilhar. Na prosperidade, um homem parece ser humilde e grato, a água parece limpa; mas ponha esse homem um pouco no fogo da aflição, e suas impurezas começam a fervilhar; muita impaciência e incredulidade começam a aparecer. “Oh”, diz um Cristão, “eu nunca pensei que tinha um coração tão mau, agora eu vejo que tenho! Eu nunca pensei que minhas corrupções fossem tão fortes e minhas virtudes tão fracas.”
(2). Aflições cooperam para o bem, pois elas são meios de fazer com que o coração seja mais voltado para o alto. Na prosperidade o coração está apto para ser dividido (Oséias 10:2). O coração se divide em uma parte para Deus e outra para o mundo. É como uma agulha entre dois imãs: Deus puxa de um lado e o mundo do outro. Agora Deus afasta o mundo para que o coração possa se inclinar mais a Ele em sinceridade. A correção põe o coração numa posição reta e correta. Assim como às vezes nós seguramos uma barra de ferro torta sobre o fogo para endireitá-la; Deus nos segura sobre o fogo da aflição para nos fazer mais retos e mais voltados para o alto. Oh, como é bom, quando o pecado nos entortou a alma para longe de Deus, aquela aflição pode nos endireitar de novo! 
(3). Aflições cooperam para o bem, pois elas nos moldam à imagem de Cristo. A vara de Deus é como um pincel que pinta a imagem de Cristo de forma cada vez mais vívida em nós. É bom que haja uma simetria e uma proporção entre o Cabeça e os membros.  Seríamos parte do corpo místico de Cristo sem sermos parecidos com Ele? Sua vida, como diz Calvino, foi uma série de sofrimentos, “homem de dores, e experimentado nos sofrimentos” (Isaías 53:3). Ele chorou e sangrou. Sua cabeça foi coroada com espinhos, e nós achamos que seremos coroados com rosas? É bom ser parecido com Cristo mesmo que seja através das aflições. Jesus Cristo bebeu um amargo cálice, e só de pensar nisso O fez suar gotas de sangue; e, embora Ele tenha bebido o veneno que havia no cálice (a ira de Deus), ainda há algum absinto no cálice que os santos devem beber;  apenas aqui está a diferença entre o sofrimento de Cristo e o nosso: o dEle foi expiatório e o nosso é apenas purificador.

[1] n.t.: traduzido livremente da versão New Living Translation. As versões em português trazem “Porei os meus olhos sobre eles, para o seu bem”.

Por Thomas Watson. Original: A Divine Cordial By Thomas Watson
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sábado, 2 de julho de 2011